segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Após depor, motorista acusado por morte de defensora é preso




O psicólogo Eduardo Henrique Parede do Amaral, de 32 anos, negou ter ultrapassado o sinal vermelho em um cruzamento da avenida Epitácio Pessoa, na Capital, ocasionando a morte da defensora pública geral do Estado, Fátima Lopes, na manhã do domingo (24).
O acusado foi interrogado na manhã desta segunda-feira (25) na 10ª Delegacia Distrital, em Tambaú, e em seguida conduzido para uma cela especial da carceragem da Central de Polícia por ter ensino superior completo.
As declarações sobre o depoimento do motorista da caminhonete envolvida no acidente foram divulgadas pelo advogado do acusado, Abraão Beltrão. Segundo ele, Eduardo Parede negou que tivesse consumido bebida alcoólica, bem como a possibilidade de estar embriagado no momento do acidente.
O acusado, que também saiu ferido no acidente e foi levado sob custódia policial para o Hospital de Emergência e Trauma, não quis fazer o teste do bafômetro e um exame de sangue, que poderiam constatar se ele estava dirigindo alcoolizado. A Polícia Civil teve que utilizar um último recurso, um exame clínico feito por um médico, para saber em que condições o psicólogo dirigia.
No depoimento desta segunda, Eduardo ainda disse não ser verdadeira a informação de que ele estaria dando carona para duas pessoas, mantendo a versão de que estava sozinho no veículo.
Habeas corpus
O advogado vai utilizar o argumento de que o acusado é psicólogo e de que faz parte do corpo de jurado do 2º Tribunal de Júri da Capital para entrar com um pedido de habeas corpus, requerendo sua liberdade provisória.
Prisão em flagrante
O acidente aconteceu na manhã do domingo (24), quando a defensora e o marido dela, Carlos Marinho Correia Lima, de 59 anos, seguiam do bairro de Miramar para uma missa. Eles estavam em um carro na rua João Domingo, quando cruzaram a avenida Epitácio Pessoa.
Segundo provas testemunhais apuradas pelo delegado, Eduardo Parede estaria dirigindo a mais de 100km/h na avenida e já teria ultrapassado um sinal vermelho em frente ao Supermercado Extra, no Bairro dos Estados.
Mais adiante, ele teria novamente feito a manobra proibida em alta velocidade no sentido Centro-Praia e atingido o veículo da defensora, provocando uma forte batida seguida de capotagem.
Na visão do delegado, por ter assumido o risco de produzir uma morte, o motorista foi preso em flagrante por homicídio doloso, quando há intenção de matar.
Fátima Lopes morreu a caminho do Hospital de Trauma. Já o marido, sobrevivente, foi encaminhado para o Hospital da Unimed, onde permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apresentando estado de saúde regular. Ele também deverá ser ouvido pelo delegado Francisco Deusdedit.
Com informações de Luzia Santos, do Jornal da Paraíba

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