Médico de Michael Jackson se declara inocente da morte do cantor

Promotoria indiciou médico por 'homicídio involuntário'.Junta médica pede revogação de sua licença profissional.
O médico particular de Michael Jackson se declarou inocente da acusação de 'homicídio involuntário' na morte do cantor.
Conrad Murray, se apresentou nesta segunda-feira a uma corte no aeroporto de Los Angeles.
De acordo com informações do site TMZ, uma fiança foi estabelecidade em US$75 mil. Ainda de acordo com o site, Murray teve de entregar o passaporte e foi levado sob custódia para ser registrado. Uma junta médica pediu a revogação da licença médica do cardiologista.
Acusação
Nesta segunda, Murray foi acusado formalmente de "homicídio involuntário" (culposo) na morte de Michael Jackson. Se condenado, ele pode pegar até quatro anos de prisão. "Nós vamos pagar fiança, declarar inocência e lutar como o diabo", disse Ed Chernoff, um dos advogados de defesa de Murray.
A família de Michael Jackson estava presente à corte do aeroporto de Los Angeles, local determinado pela Justiça para a rendição de Murray. Estavam lá Katherine e Joe Jackson, mãe e pai do cantor, além dos irmãos Jermaine, Randy e LaToya. "Em busca de justiça", disse Joe Jackson aos repórteres enquanto entrava no tribunal.
Horas antes, a promotoria apresentou sua acusação formal que diz que Murray "matou, sem malícia e contra a lei", Michael Jackson. Segundo um documento da promotoria, ele "cometeu um ato ilegal, não um crime sério" e o fez "sem o devido cuidado e circunspecção".
O propofol, aliado a outros medicamentos, aparece como causa da morte do popstar em relatórios forenses.
O site de celebridades TMZ divulgou o documento da acusação. Veja abaixo:
Reprodução de documento da promotoria de Los Angeles, publicado pelo site TMZ, que indica o indiciamento de Conrad Murray pelo 'homicídio involuntário' de Michael Jackson (Foto: Reprodução
Conrad Murray, se apresentou nesta segunda-feira a uma corte no aeroporto de Los Angeles.
De acordo com informações do site TMZ, uma fiança foi estabelecidade em US$75 mil. Ainda de acordo com o site, Murray teve de entregar o passaporte e foi levado sob custódia para ser registrado. Uma junta médica pediu a revogação da licença médica do cardiologista.
Acusação
Nesta segunda, Murray foi acusado formalmente de "homicídio involuntário" (culposo) na morte de Michael Jackson. Se condenado, ele pode pegar até quatro anos de prisão. "Nós vamos pagar fiança, declarar inocência e lutar como o diabo", disse Ed Chernoff, um dos advogados de defesa de Murray.
A família de Michael Jackson estava presente à corte do aeroporto de Los Angeles, local determinado pela Justiça para a rendição de Murray. Estavam lá Katherine e Joe Jackson, mãe e pai do cantor, além dos irmãos Jermaine, Randy e LaToya. "Em busca de justiça", disse Joe Jackson aos repórteres enquanto entrava no tribunal.
Horas antes, a promotoria apresentou sua acusação formal que diz que Murray "matou, sem malícia e contra a lei", Michael Jackson. Segundo um documento da promotoria, ele "cometeu um ato ilegal, não um crime sério" e o fez "sem o devido cuidado e circunspecção".
O propofol, aliado a outros medicamentos, aparece como causa da morte do popstar em relatórios forenses.
O site de celebridades TMZ divulgou o documento da acusação. Veja abaixo:
Reprodução de documento da promotoria de Los Angeles, publicado pelo site TMZ, que indica o indiciamento de Conrad Murray pelo 'homicídio involuntário' de Michael Jackson (Foto: Reprodução
Médico particular
Murray havia sido contratado por Michael Jackson para cuidar de sua saúde durante os preparativos da turnê This Is It, que marcaria a despedida do astro dos palcos e tinha início marcado para julho, dias após a morte do cantor.
Segundo documentos policiais divulgados pela imprensa na época das investigações, Murray disse aos detetives que tratou o astro de insônia por cerca de seis semanas antes de sua morte. Ele estava dando a Jackson 50 miligramas de propofol todas as noites por meio intravenoso.
Murray disse aos investigadores que temia que Jackson se tornasse viciado e teria começado a tentar afastar o astro das drogas. Ele então diminuiu a dosagem para 25 miligramas e passou a misturar propofol com outras duas substâncias sedativas, lorazepam e midazolam. Em 23 de junho, dois dias antes da morte do cantor, ele deu a Michael essas duas substâncias, sem o propofol
Murray havia sido contratado por Michael Jackson para cuidar de sua saúde durante os preparativos da turnê This Is It, que marcaria a despedida do astro dos palcos e tinha início marcado para julho, dias após a morte do cantor.
Segundo documentos policiais divulgados pela imprensa na época das investigações, Murray disse aos detetives que tratou o astro de insônia por cerca de seis semanas antes de sua morte. Ele estava dando a Jackson 50 miligramas de propofol todas as noites por meio intravenoso.
Murray disse aos investigadores que temia que Jackson se tornasse viciado e teria começado a tentar afastar o astro das drogas. Ele então diminuiu a dosagem para 25 miligramas e passou a misturar propofol com outras duas substâncias sedativas, lorazepam e midazolam. Em 23 de junho, dois dias antes da morte do cantor, ele deu a Michael essas duas substâncias, sem o propofol
Na manhã em que Jackson morreu, Murray tentou induzi-lo ao sono sem usar propofol, de acordo com o documento. Ele disse ter ministrado valium à 1h30 e, sem sucesso, deu a ele uma injeção de lorazepam às 2h. Às 3h, quando Michael ainda estava acordado, Murray ministrou uma dose de midazolam. Ao longo das horas seguintes, Murray disse que deu a Jackson várias drogas até que, às 10h40, ele ministrou 25 miligramas de propofol depois de Jackson ter pedido a droga repetidamente.
Sem dormir
Murray assegurou que Michael Jackson tinha pedido reiteradamente que fosse aplicado esse anestésico. O artista então dormiu e o médico saiu para fazer algumas ligações telefônicas, segundo contou à polícia. Ao voltar ao quarto, o cantor não respirava e Murray, então, começou a praticar a reanimação cardiopulmonar até a chegada do serviço de emergência. Michael foi levado ao hospital da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), onde foi dado como morto por volta das 14h (locais) do dia 25 de junho.
Sem dormir
Murray assegurou que Michael Jackson tinha pedido reiteradamente que fosse aplicado esse anestésico. O artista então dormiu e o médico saiu para fazer algumas ligações telefônicas, segundo contou à polícia. Ao voltar ao quarto, o cantor não respirava e Murray, então, começou a praticar a reanimação cardiopulmonar até a chegada do serviço de emergência. Michael foi levado ao hospital da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), onde foi dado como morto por volta das 14h (locais) do dia 25 de junho.
fonte:G1