Paulo Ziulkoski Presidente da cnm diz que espera uma resposta positiva em relação às reivindicações

Na abertura da XIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, o presidente Paulo Ziulkoski afirmou que espera uma resposta positiva em relação às reivindicações dos Municípios. A cerimônia que contou com representantes do governo federal, do Congresso Nacional, e de milhares de gestores municipais foi encerrada com o discurso do presidente da CNM.

Ziulkoski reconhece que os recursos para os Municípios têm avançado desde 2003, conforme apresentação do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. No entanto, o planejamento orçamentário dos Municípios de 2010 foi feito com base no orçamento da União, que estimou em R$ 56 bilhões o total de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Só que ato do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão revisou e reduzir o valor para R$ 53,5 bilhões.

“Espero que até quinta-feira [no encerramento do evento] o governo anuncie mais uma ajuda aos Municípios”, disse Ziulkoski e foi fortemente aplaudido. A crise está sendo combatida com sabedoria, reconheceu também, mas isso não reflete no FPM. “A economia do País tem andado, mas no Imposto de Renda (IR) e no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que são a base não evoluiu”, constatou.

Expectativa

De acordo com o presidente da Confederação, os Municípios esperam do governo a mesma atitude de 2009, quando constatou a dramática situação das prefeituras e liberou o Apoio Financeiro de R$ 2,3 bilhões.

Sobre as conquistas da mobilização, Ziulkoski frisou: a Marcha representa conquistas todos os anos porque os Municípios atendem a convocação. “Todas às vezes que os prefeitos se mobilizam avançam em alguma coisa”, lembrou.

E ao saudar a participação dos deputados presentes na cerimônia afirmou: “Precisamos ter uma relação melhor com o Congresso Nacional que faz as leis. Temos que fazer com que o Legislativo Nacional também esteja presente na mobilização municipalista e reclamou a falta dos presidentes da Câmara e do Senado.

cnm