Mesmo sem eleições, propaganda eleitoral custará R$ 206 milhões em 2011

No próximo ano, quando não haverá eleições, o horário eleitoral gratuito vai custar R$ 206,5 milhões aos cofres públicos, segundo estimativa da Receita Federal. Será o valor mais baixo na comparação com os últimos três anos não eleitorais (2009, 2007 e 2005).
A campanha dos partidos em anos em que não há pleito consiste na divulgação de temas relacionados aos interesses das agremiações, espalhadas pelas programações dos veículos, no intuito de conquistar simpatizantes ou difundir os ideais do grupo.
A veiculação do horário eleitoral não é gratuita para o governo, já que a Receita concede o benefício da compensação fiscal às empresas de comunicação, para equilibrar o que deixam de receber dos anunciantes durante a veiculação da propaganda eleitoral. De certa forma, a Receita Federal “compra” o horário ao compensar eventuais ônus das emissoras.
Nos anos não eleitorais de 2009 e 2007, por exemplo, a Receita gastou R$ 669,3 milhões e R$ 470,8 milhões, respectivamente, segundo apurado pela Associação Contas Abertas.
A cifra de 2011, R$ 206 milhões, é 76% menor que o custo da propaganda eleitoral neste ano, estimada em R$ 851,1 milhões. A estatística é feita com base na Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ).
Em dez anos, entre 2002 e 2011, o custo com a veiculação do horário eleitoral gratuito está avaliado em R$ 3,4 bilhões. A título de comparação, este mesmo valor seria suficiente para pagar 17,2 milhões de benefícios do Bolsa Família, no valor máximo de R$ 200.
O professor de Ciência Política e Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) Venício de Lima lembra que as empresas de comunicação funcionam com concessões públicas, outorgadas pelo governo e, que, portanto, a veiculação da propaganda poderia ser uma forma de retribuir a concessão.
- Há muitos anos havia uma suposição de que essa questão da propaganda eleitoral gratuita, sobretudo nos períodos eleitorais, era um bom negócio para as empresas de comunicação que não pagam nada para realizar suas programações.
A Receita Federal informa que a estimativa de renúncia fiscal devido ao horário eleitoral não é precisa e que, portanto, não se vê na condição de comentar a queda acentuada no gasto para o próximo ano.
A campanha dos partidos em anos em que não há pleito consiste na divulgação de temas relacionados aos interesses das agremiações, espalhadas pelas programações dos veículos, no intuito de conquistar simpatizantes ou difundir os ideais do grupo.
A veiculação do horário eleitoral não é gratuita para o governo, já que a Receita concede o benefício da compensação fiscal às empresas de comunicação, para equilibrar o que deixam de receber dos anunciantes durante a veiculação da propaganda eleitoral. De certa forma, a Receita Federal “compra” o horário ao compensar eventuais ônus das emissoras.
Nos anos não eleitorais de 2009 e 2007, por exemplo, a Receita gastou R$ 669,3 milhões e R$ 470,8 milhões, respectivamente, segundo apurado pela Associação Contas Abertas.
A cifra de 2011, R$ 206 milhões, é 76% menor que o custo da propaganda eleitoral neste ano, estimada em R$ 851,1 milhões. A estatística é feita com base na Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ).
Em dez anos, entre 2002 e 2011, o custo com a veiculação do horário eleitoral gratuito está avaliado em R$ 3,4 bilhões. A título de comparação, este mesmo valor seria suficiente para pagar 17,2 milhões de benefícios do Bolsa Família, no valor máximo de R$ 200.
O professor de Ciência Política e Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) Venício de Lima lembra que as empresas de comunicação funcionam com concessões públicas, outorgadas pelo governo e, que, portanto, a veiculação da propaganda poderia ser uma forma de retribuir a concessão.
- Há muitos anos havia uma suposição de que essa questão da propaganda eleitoral gratuita, sobretudo nos períodos eleitorais, era um bom negócio para as empresas de comunicação que não pagam nada para realizar suas programações.
A Receita Federal informa que a estimativa de renúncia fiscal devido ao horário eleitoral não é precisa e que, portanto, não se vê na condição de comentar a queda acentuada no gasto para o próximo ano.
R7