De acordo com Efraim Filho, já estão configurados indícios de tráficos de influência e o direcionamento dos negócios para interesses políticos partidários. Deputado Efraim Filho (DEM-PB), presidente da CPI (Foto: Divulgação)
O presidente da CPI dos Fundos de Pensão, deputado Efraim Filho (DEM-PB) deve convocar o ministro Casa Civil, Jaques Wagner, no retorno do trabalho da Câmara no início de fevereiro, para prestar esclarecimentos do envolvimento do petista na Fundação dos Economiários Federais para favorecer a empresa OAS.
Jaques Wagner teve mensagens em que supostamente atua na Funcet (fundos de pensão dos economiários da Caixa Econômica Federal).
De acordo com Efraim Filho, já estão configurados indícios de tráficos de influência e o direcionamento dos negócios para interesses políticos partidários. “Isso é o suficiente para convocar o ministro”, assegura.
A CPI dos Fundos de Pensão trabalha em três frentes: aparelhamento das instituições, direcionamento dos negócios dos fundos e tráfico de influência.
Para ajudar no trabalho de investigação, três policiais federais estão na equipe da comissão, que está trabalhando mesmo com o recesso, segundo assegurou Efraim.
Conversas obtidas pelo jornal Estado de São Paulo mostra que conversas obtidas pelos investigados da Operação Lava Jato no celular do ex-presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, indicam suposta atuação de Wagner na intermediação de negócios entre a empreiteira e fundos de pensão.