Uma testemunha ouvida pela pela emissora turca nacional disse que “parecia tratar-se de um atentado suicida" Equipes de resgate e segurança isolam área de praça de Istambul alvo de explosão na Turquia
Pelo menos dez pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas na manhã desta terça-feira (12) após uma explosão na praça de Sultanahmet, no centro histórico de Istambul, perto da Basílica Sainte-Sophie e da Mesquita Azul.
As autoridades turcas suspeitam que a violenta explosão teve origem terrorista. “Suspeitamos de origem terrorista”, declarou um representante do governo turco à agência de notícias France Presse.
Várias ambulâncias e a polícia chegaram rapidamente à área onde ocorreu a explosão Uma testemunha ouvida por uma emissora turca nacional disse que “parecia tratar-se de um atentado suicida, muito próximo do obelisco egípcio na Esplanada da Mesquita”.
A detonação, violenta, foi ouvida e sentida na Praça Taksim, a vários quilômetros de Sultanahemet, disse a testemunha à agência de notícias France Presse (AFP).
Várias ambulâncias e a polícia chegaram rapidamente ao local onde se deu a explosão, segundo imagens que os canais de televisão turcos estão transmitindo.
A área foi isolada pela polícia e o trânsito proibido nas ruas próximas como medida de precaução, acrescenta a cadeia de televisão CNN-Turquia.
A Turquia vive há vários meses em estado de alerta depois do duplo atentado suicida que fez 103 mortos, em outubro passado, em frente à estação de comboios central de Ancara.
O duplo atentado ocorreu cerca de três semanas antes das eleições legislativas antecipadas (agendadas para 1º de novembro). O governo decretou três dias de luto nacional.
Explosão que deixou pelo menos dez mortos e 15 feridos na Praça de Sultanahmet Em Istambul, pelo menos 10 mil pessoas foram, em 10 de outubro, às ruas para contestar e atribuir responsabilidades pelo atentado ao governo turco. Os manifestantes exibiram grande faixa com a frase “Conhecemos os assassinos” e vaiaram o presidente islâmico-conservador, Recep Tayyip Erdogan, e o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), no poder desde 2002, segundo um repórter fotográfico da AFP.