quinta-feira, 1 de setembro de 2016

PSDB decide recorrer contra decisão que manteve direitos de Dilma.



Mandado de segurança será protocolado nesta sexta-feira no STF.



BRASÍLIA - Na esteira de outros partidos, o PSDB mudou de ideia novamente nesta quinta-feira e vai entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) com recurso contra a decisão do Senado de manter os direitos da ex-presidente Dilma Rousseff de ocupar cargos públicos. O presidente do partido, Aécio Neves (MG), se reuniu com líderes e juristas e o mandado de segurança coletivo deverá ser impetrado nesta sexta.

— Vamos ao Supremo para defender a Constituição. Com a cassação a pena de inabilitação é automática, não tem como separar .O que se temia era que a judicialização pudesse prejudicar a votação do impeachment. Mas o PT já está fazendo isso — explicou Aécio.

O temor na quarta-feira era de que um recurso inviabilizasse todo o julgamento que aprovou o impeachment de Dilma Rousseff.

— Vamos sim. Estávamos encontrando uma saída que não colocasse em risco a votação de ontem. Não vamos atacar o julgamento no seu conjunto, mas da decisão de não punir a presidente com a inelegibilidade. Quem está atacando no seu conjunto é o PT, que já entrou com a ação. E para deixar claro que não participamos do acordo que foi feito — anunciou o líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreiras (SP) ao GLOBO.
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), explicou que os tucanos foram pressionados pelas bases a se posicionar depois da posição do PT. Também pesou na decisão do PSDB o fato de outros partidos, como o Solidariedade e o senador Álvaro Dias (PV-PR) já terem impetrado ações no mesmo sentido.

— Já que o PT entrou querendo anular toda a sessão, vamos arguir apenas a nulidade do destaque onde muda o sentido da decisão e, sobretudo, modificou a Constituição por um destaque. E houve pressão de rede social ou de bases eleitorais nossas para que tomássemos essa decisão — disse Cunha Lima.

Irritado com a articulação que teve a participação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e a maioria dos senadores do PMDB, o presidente Michel Temer chegou a se oferecer para assinar a ação do PSDB. Mas, na quarta, no final do dia, a ordem era reavaliar a decisão de recorrer ao Supremo.


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