quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Incra é alvo de operação da PF que apura desvio de recursos públicos em concessão de terras, na PB.



Dois servidores do Incra tiveram o afastamento do cargo público decretado pela Justiça Federal; foi estimado um prejuízo superior a R$ 9 milhões, no período de janeiro de 2018 a maio de 2019.


Incra é alvo de operação da PF que apura desvio de recursos públicos em concessão de terras, na PB — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

A Polícia Federal cumpriu oito mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (13), na Paraíba, durante uma operação que investiga o desvio de recursos públicos em projetos de assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A operação contou com participação da Controladoria-Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal. A operação acontece nas cidades de João Pessoa, Araruna e Cuité.
A operação ‘Amigos do Rei’ teve início após a PF e CGU receber a informação anônima, de que um servidor, que ocupava o cargo de chefe-substituto da divisão de desenvolvimento da superintendência regional do Incra na Paraíba, com ciência do ex-superintendente substituto, estaria beneficiando familiares e amigos, no sentido de conceder lotes de terra, em assentamentos. O caso foi denunciado pelo Fantástico em junho deste ano.

Os dois servidores tiveram o afastamento do cargo público decretado pela Justiça Federal, sendo um deles o ex-Superintendente substituto do órgão. A justiça federal decretou, ainda, o bloqueio de mais de R$ 148 mil das contas dos investigados. A sede do Incra, no bairros dos Estados, em João Pessoa, foi alvo da operação.

Conforme a PF, os investigados responderão pelos crimes de falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema de informações e peculato, cujas penas, somadas, poderão alcançar mais de 20 anos de reclusão.

Segundo as investigações, além dos lotes, foi estimado um prejuízo superior a R$ 9 milhões, apenas no período de janeiro de 2018 a maio de 2019, para financiar o desenvolvimento das parcelas de terra.

De acordo com a PF, o nome da operação é uma alusão à forma ilícita de agir dos ex-gestores do Incra, no sentido de beneficiar familiares e amigos para obtenção de parcelas de terras e créditos.


JOÃO PESSOA

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