Presidente nacional do DEM afasta exclusão de Efraim, mantém confiança no senador e diz que partido não aceitará pré-julgamento nem de aliados

O presidente Nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), declarou nesta segunda-feira, em entrevista exclusiva ao blog, que o partido não vai fazer pré-julgamento do caso da contratação de duas funcionárias “fantasmas” para o gabinete do senador paraibano Efraim Morais (DEM).
Ele negou que a cúpula da legenda esteja patrocinando processo de afastamento do senador Efraim Morais do processo eleitoral na Paraíba e, ao reafirmar apoio ao senador paraibano, foi além: disse que acredita no não envolvimento do democrata no episódio.
“Tanto quem fez a denúncia quanto quem assumiu a culpa disseram que o senador Efraim Morais não tinha conhecimento algum do processo, então não podemos fazer pré julgamento algum. Temos certeza de que ao final das investigações internas vai ficar claro para a sociedade que não houve participação do senador Efraim Morais no processo”, declarou Rodrigo Maia, que conversou com o senador paraibano sobre o tema umas duas vezes.
Presidente do partido que ameaçou expulsar José Roberto Arruda, assim que
estourou o “panetoneduto” no governo do Distrito Federal, Maia disse estranhar que essa denúncia tenha aparecido às portas da campanha. Mas não quis fazer ilações.
estourou o “panetoneduto” no governo do Distrito Federal, Maia disse estranhar que essa denúncia tenha aparecido às portas da campanha. Mas não quis fazer ilações.Deu apenas um recado para os próprios aliados do PSDB: “Problemas podem ocorrer e nem podemos prejulgar ou afastar um quadro da importância do senador, até porque os aliados e os adversários também tem problemas. Não estamos protegendo nem fechando os olhos para o caso, mas as informações que nos chegam deixam claro que não dá para fazer prejulgamento”, declarou Rodrigo Maia.
O caso está sendo investigado pela Polícia Legislativa e, somente após isso, poderá ou não servir de análise por parte da Corregedoria do Senado, que tem o senador Romeu Tuma, do PTB de São Paulo, como chefe.
A imprensa nacional tem tratado do assunto diariamente. Mais recuado, Efraim mantém tese de que não teve participação alguma na contratação das duas funcionárias.
Luís Tôrres