Presos do PB1 comandavam quadrilha de tráfico de drogas.
Durante entrevista coletiva, autoridades que participaram da operação confirmaram que a quadrilha era comandada de dentro do presídio PB1.
A segunda fase da Operação Anfibius, realizada pelas polícias Civil e Militar na manhã desta quarta-feira (12), cumpriu oito mandados de prisão contra suspeitos de tráfico de drogas e homicídios na cidade de Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa. A nova etapa foi concentrada no bairro Alto das Populares. Durante entrevista coletiva na Central de Polícia Civil da Capital, autoridades confirmaram que a quadrilha investigada é comandada de dentro da Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1), em João Pessoa.
Comando do crime
O secretário de Segurança e Defesa Social da Paraíba, Cláudio Lima, ressaltou a importância da operação para a cidade de Santa Rita e comentou sobre o comando do crime de dentro das unidades prisionais.
“Precisávamos dar resposta onde não temos tido grandes êxitos na redução de crimes. Na Paraíba, as lideranças de facções estão praticamente todas presas, mas infelizmente elas têm um grande exército fora, o que gera uma guerra”, revelou.
Das oito pessoas presas nesta quarta, duas já cumprem pena, sendo uma no Presídio Padrão de Santa Rita e outra no PB1.
Números
Reinaldo Nóbrega, delegado responsável pela operação, destacou números das ações integradas entre as polícias Civil e Militar.
“Estamos em investigação desde julho. Estamos fatiando as ações por bairros para não ‘afogar’ o Judiciário. Esta é a segunda fase da operação, não a última”, comentou o delegado.
Além dos detentos que receberam novas ordens de prisão, foram presos seis quatro homens e duas mulheres. Com os suspeitos, a polícia apreendeu uma arma de fogo, balança de precisão, anotações para o tráfico e uma quantia em dinheiro.
Dinheiro bloqueado
A Justiça também expediu um mandado de bloqueio de até R$ 50 mil na conta bancária de um dos investigados. Ele seria responsável por movimentar o dinheiro do tráfico. A polícia não informou o valor existente na conta bloqueada.
